Em 1909, Valdivino Elias de Alencar, adquiriu, representando a Sociedade "Club União Viçosense" como seu presidente, um terreno junto ao Capitão Pedro do Espírito Santo Magalhães e sua mulher Da. Laura Francisca Magalhães.
O prédio fica na esquina formadas pelas ruas Lamartine Nogueira e Valdivino Elias de Alencar. A construção do cine-teatro foi iniciativa do major Valdivino Elias de Alencar, um dos grandes benfeitores da cidade. Como faltou dinheiro para sua conclusão, o major Felizardo de Pinho Pessoa, completou com o capital. Fez-se uma sociedade anônima, havendo diversas pessoas comprando ações. Outro que concorreu para a sua construção foi o Cel. João Benício Fontenele. Era uma necessidade, pois na terra, nesse período, havia grupos dramáticos disputando a preferência do público e que se apresentavam em casas de família ou no Prédio Municipal, antiga cadeia velha. A partir da década de 1920 e até o início dos anos de 1960, apresentava filmes anunciados em tabuletas expostas nas praças e ruas, com fotos das cenas. Em certa época, antes do advento dos dancings na periferia da cidade, era o local dos bailes populares. A arquitetura do Teatro Pedro II é de influência predominantemente árabe, o que demonstram os arcos em ferraduras de seus vãos externos e no seu interior em generoso balcão em balanço, contornando toda a plateia que constitui a peça de maior relevância. Em agosto de 2010, após a desapropriação do prédio pela Prefeitura Municipal de Viçosa do Ceará, o Instituto Nacional do Patrimônio Histórico Nacional - IPHAN inicia as obras de restauração que inclui a execução dos projetos existentes de arquitetura, hidro-sanitário, elétrico luminotécnico, logístico, combate a incêndio, ar condicionado, estrutural, sonorização, aquisição e instalação de mobiliário, objetivando a implantação do Cine Teatro no imóvel denominado "Theatro Pedro II".